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O despertar de consciências

28/2/2014

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JULIO BUENO*

Para se concretizar, o separatismo precisa naturalmente ganhar expressão e dimensão superiores daquelas que hoje dispomos, mas não apenas precisamos aumentar o número de pessoas que tenham contato com a mensagem da independência de São Paulo, mas que elas sejam verdadeiramente convencidas e persuadidas de que a secessão é a única saída aceitável para o povo paulista.

Falo isso por que, de fato, muitas pessoas apesar de verem a nossa independência como algo justo a ser defendido, dizem que se trata de um plano utópico, impossível de se concretizar.

Aqueles que assim falam, cheios de um pessimismo, só servem aos interesses de nosso algoz, o Brasil. É preciso ter certeza de que o separatismo vai se concretizar, se nós, paulistas nos engajarmos firmemente na defesa da nação bandeirante e levarmos aos nossos próximos essa certeza.

É preciso conscientizar a população de que a independência irá acontecer pela nossa luta, por nosso esforço e pela fé no futuro de nossa pátria. Aqueles que verdadeiramente amam São Paulo não caem nos negativismos e pessimismos dos céticos. Permanecem firmes na pregação da mensagem de liberdade.

*É presidente do MSPI - Movimento São Paulo Independente

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Dasein Brasileiro? Identidade Brasileira?

18/2/2014

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VITOR CARVALHO

Vamos desmitificar mitos. Até 1500 a extensão territorial que hoje seria o equivalente á extensão territorial do "Brasil" era ocupada por diversas tribos indígenas, com diversos deuses, culturas, até mesmo línguas diferentes e não uma só e um único "estado brasileiro indígena". Toda a extensão era dividida em diversas tribos e diversas identidades. Aproximadamente 275 línguas indígenas eram faladas por dezenas de centenas de nativos que ocupavam a extensão territorial que nós chamamos hoje de "Brasil"

Em 1500 uma frota expedicionária portuguesa chega "acidentalmente" á costa do nordeste Brasileiro, mais precisamente na cidade que hoje conhecemos como Porto Seguro. O processo de colonização só se inicia 30 anos depois, com Martim de Souza em 1530. 

Em 1534 se estabeleceram as capitanias hereditárias, que eram 15 "estados" com um governo e uma administração totalmente independentes uns dos outros e que respondiam unica e diretamente para a Coroa Portuguesa. Esta forma administrativa falhou, restando apenas duas capitanias: Pernambuco e São Vicente. Devido ao fracasso socio-econômico destas, a coroa portuguesa resolveu centralizar o governo do Brasil e deu á Tomé de Souza o título de "Governador Geral" em 1548.

Em 1572 houve a primeira divisão regional: Região norte e Sul. Que hoje seriam respectivamente parte do nordeste (Bahia) e parte do Sudeste (Rio de Janeiro).

Até 1650 a maior parte da América Latina estava sob domínio espanhol, Portugal só dominava os territórios que vão do litoral nordestino ao litoral sudestino e parte pequeníssima do que hoje conheceríamos como o norte do Pará. Além dos portugueses e espanhóis também haviam pequenas expedições holandesas em algumas partes. Então antes mesmo do Império Português conquistar toda a extensão territorial que hoje forma o "Brasil" já haviam diversas identidades no mesmo local. A protestante holandesa, a católica ibérica e as centenas de diferentes tribos indígenas situados mais no centro cercados por portugueses (litoral oriental) e pelos espanhóis (região ocidental).

Do começo do século XVIII até o fim do mesmo, o Império Português expandiu a sua colônia (que nós chamamos de Brasil) passando por cima do Tratado das Tordesilhas, o período de expansão começou por volta de 1709 e durou até 1789 (Inconfidência Mineira). O Grão Ducado do Pará por exemplo, não respondia mais ao governador geral do Brasil, mas á Coroa, assim como diversas partes do território, ressaltando ainda mais o regionalismo acima do conceito de "nação".

No século XIX a família real portuguesa vem para sua colônia (Brasil) fugindo da invasão napoleônica. ). Mas ainda com a separação política, não havia acontecido uma separação cultural, a identidade do Império Brasileiro era a mesma identidade do Império Colonial: A identidade Regional. 

O Conceito do Brasil enquanto nação, só vai se consolidar por influência do positivismo e do nacionalismo republicano. Até então a "história do brasil" era estudada com a HISTÓRIA DE PORTUGAL. A história do Brasil era uma parte da história das navegações portuguesas e nada além disso. Desde a proclamação da independência em 1822 e consumação real da Independência política do Brasil para com seu "pai adotivo" Portugal em 1831 (até então o Imperador Pedro I era ligado fortemente á política interna de Portugal e Brasil, em 1831 ele abdica do trono e o cede á seu filho Pedro II, aí sim há de fato uma total independência) e Proclamação da República de 1889 houve a necessidade de criar uma "história" brasileira. 

Uma criação medíocre e superficial é evidente, o Brasil como nação simplesmente não existe historicamente falando, é uma criação superficial do positivismo do século XIX. E não existe nem nunca existiu uma "identidade brasileira", o que já existiu foi a "identidade lusitana" presente no território que hoje conhecemos como Brasil, mas esta identidade não foi nos dada, nos foi emprestada e apenas durou enquanto Portugal foi nosso pai adotivo.

A identidade "brasileira" é a identidade regional, não existe identidade nacional brasileira, linguá brasileira, raça brasileira, cultura brasileira, musica brasileira. Existe identidade regional paulista, regional gaucha, regional sertaneja e assim por diante. Qualquer tentativa de nivelar ou equalizar estas diferentes identidades em nome de um nacionalismo fajuto e sem fundamentos históricos é um atentado contra o ethnos "brasileiro".

O Gaúcho vive e pensa como Gaúcho, o Paulista vive e pensa como Paulista, o Nordestino vive e pensa como Nordestino. Não existem brasileiros, existem sudestinos, nordestinos e assim por diante. É mais do que necessária a independência sócio-política e econômica dos grupos identitários brasileiros. Uma rebelião dos regionalismos contra o falso nacionalismo. Um movimento identitário anti-patriota e anti-nacional deve surgir, uma revolução social, identitária contra o conceito burguês positivista de nação deve surgir.

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Afirmou João Nascimento Franco

9/2/2014

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"Para se concretizar, o ideal separatista precisa apenas continuar sendo sustentado com firmeza por aqueles que o comungam, porque a História ensina que contra a evolução das ideias a coação pode durar muito tempo, mas acaba sendo vencida. Contra a marcha inexorável da História não subsiste nenhum embaraço constitucional, eis que o Direito dos Povos à autodeterminação prevalece sobre toda e qualquer norma, por mais alta que seja."

João Nascimento Franco
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Olavo de Carvalho falando algumas verdades.

9/2/2014

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Todos Cantam a Sua Terra

8/2/2014

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Todos Cantam a Sua Terra

Martins Fontes

Paulista eu sou há quatrocentos anos:
Imortal, indomável, infinita,
Dos mortos de que venho, ressuscita
A alma dos Bandeirantes sobrehumanos.

Tenho o orgulho dos nossos altiplanos.
Tenho a paixão da gleba circunscrita.
Quero morrer, ouvindo a voz bendita
Dos pausados cantares paulistanos.

De minha terra, para minha terra,
Tenho vivido. Meu amor encerra
A adoração de tudo quanto é nosso.

Por ela, sonho num perpetuo enlevo.
E, incapaz de servi-la quanto devo,
Quero ao menos e amá-la quanto posso.

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Um conflito perpétuo

8/2/2014

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"Como pode São Paulo permanecer satisfeito em um país em que os interesses das partes, em maior número, são contrários aos nossos?"
(Alfredo Ellis Junior)
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Alfredo Ellis Junior sobre uma história do Brasil

7/2/2014

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"Não há história do Brasil como um conjunto homogêneo. Ela é a soma de capítulos de histórias regionais."
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Reportagem sobre a Liga Confederacionista.

4/2/2014

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O Correio de São Paulo, no intuito de trazer os seus leitores a par do que se passa nas rodas políticas, foi, ontem, visitar a Liga Confederacionista, á rua Benjamim Constant, 1, 2º andar, onde notamos grande movimento e animação entre os filiados àquela agremiação política. A impressão que tivemos do partido chefiado pelo dr. Alfredo Ellis é que os membros não são  só homens de palavras, mas também de ação.

A FUNDAÇÃO DA LIGA CONFEDERACIONISTA
A ideia do confederacionismo foi gerada, é preciso dizê-lo a bem da verdade, da união de vistas de mentalidades como Jorge Americano, Moraes Andrade, Guilherme de Almeida, Reneé Thiollier, Alfredo Ellis, Menotti del Picchia, João Ribeiro, pessoas essas cujos nomes em suas profissões sempre tiveram lugares de relevo e destaque.

Do acordo de vistas dos elementos acima citados e de muitos outros, foi assente formar-se o Partido Confederacionista e instalar-se a sede da Liga Confederacionista, que está funcionando ativamente há cerca de oito meses.

OS PARTIDÁRIOS DA "LIGA"

Os partidários da Liga Confederacionista estão formados em núcleos em todas as cidades do interior. A sua força foi verificada com o grande número de votos obtidos pelos candidatos  do partido nas últimas eleições. A "Liga", segundo fomos informados já tem arregimentados 18.702 partidários.

CENTRO INTELECTUAL E COLUNA DE CHOQUE

A Liga Confederacionista está constituida em dois grupos: o centro intelectual e doutrinário que é exercido pelos intelectuais, escritores e estudantes e os combatentes, que são dirigidos pelo coronel Cabanas, na ação política.

OUVINDO A PALAVRA DO DR. HILDEBRANDO DA SILVA LEME

Era, após uma reportagem na Liga Confederacionista, curioso ouvir a palavra do dr. José Hildebrando da Silva Lema, secretário do referido grêmio político. Acedendo ao nosso desejo de ouvilo, o dr. Leme assim se manifestou: "Satisfazendo o pedido do CORREIO DE SÃO PAULO para falar sobre o Confederacionismo, cuja propaganda é o objecto da Liga da qual sou sub-secretário aproveito a oportunidade para desfazer certos mal entendidos que tem trazido muita confusão em torno do nosso programa e consequentemente prejudicada a nossa ação.

Acusam-nos de uns de separatistas, outros julgam pregarmos uma ideia exclusivamente paulista, tendo como único escopo os interesses de São Paulo.

A confirmação deste mal entendido tivemo-la no Congresso da Federação dos Voluntários. Tão convencidos se achavam alguns elementos da simpática agremiação que, para eles, as nossas ideias representavam uma tendência desagregadora da nacionalidade e tanto assim que a aprovação de uma simples emenda consubistanciada no nosso programa, provocou verdadeira tempestade de indignação e a ameaça de retirada de belos ornamentos da federação.

E tudo isto por que? Por uma discussão simples em torno de uma palavra!

Não sei se é de Gustavo Le Bon a seguinte observação: "quase toda a discussão é travada, não em torno de factos, mas sim de palavras com cujo significado os contendores não estão de acordo."

A referida emenda, se não me engano, dizia: "Ampla autonomia dos Estados, que passarão a administrar todos os departamentos ora a cargo da União, ficando a cargo desta os serviços de exército, marinha, relações exteriores e regulamentação da navegação."

Ora, por mais esforços que faça, não posso ver na emenda uma tese desagregadora da nacionalidade. O regime que desta surgisse, não poder ser classificado senão como uma federação.

É da essênca do regime federativo que tudo quanto não for expressamente atribuido a União ou expressamente vedado aos Estados é da competência dos Estados.

O professor Sampaio Doria, em artigo inserto no "Estado de São Paulo", intitulado "Federação", expõe de uma maneira muito clara, os diversos sistemas estruturais dos paises. Esses regimes são: unitário, federativo e confederativo. O unitário é um regime homogêneo que se extende por todo o território do país; é federativo quando dois governos agem simultaneamente dividindo as atribuições governamentais. A confederação é a reunião de paises soberanos debaixo de um governo comum. Se nas formas de regime unitário e confederativo não existem modalidades de nota, o contrário se dá com o federativo.

A federação americana é interamente diversa da brasileira e esta da mexicana, etc.

Como bem observou o dr. Sampaio Doria, existem federações quase unitárias e federações que se avizinham da confederação. Esta observação do ilustre professor, esclarece bem o nosso ponto de vista. Aquilo a que chamamos confederacionismo, não é senão uma federação tão ampla e tão descentralizada, que se aproxima da
confederação.

A isto é que se convencionou chamar confederacionismo que, no meu modo de ver, nada tem de desagregador da nacionalidade, e é, sobre ele, que assenta o objeto da nossa propaganda.
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Fale do separatismo

4/2/2014

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O separatismo paulista perdeu muito tempo, embora muito também já tenha sido feito. Mesmo com o trabalho de décadas, realizado pelo governo federal, em ação conjunta com a grande maioria das elites do Brasil, que, devido a sua inveja e incapacidade de gerar riquezas, armaram um jeito de colocar São Paulo de joelhos frente à federação, tirando o fruto econômico do nosso trabalho, e praticando uma limpeza ideológica no Paulista, livrando-o de seu sentimento natural de preservação cultural e identidade.

Ainda assim, com essas ações já citadas, vemos que todas as forças não foram capazes de apagar a reação paulista. Após todo o getulismo e após o regime militar ainda podemos falar na separação de São Paulo, e vemos que nossas ideias recebem boa acolhida. É verdade que poderiam ter receptividade maior ainda, mas ainda estamos no começo.

Falar do separatismo é nosso dever, fazendo-nos militantes integrais na defesa de São Paulo. Não podemos deixar nos pautar pelo receio de que possamos parecer inconvenientes em falar nesse tema. Nós não devemos parecer inconvenientes. Devemos ser inconvenientes. O que convém ao Brasil não convém a São Paulo. Pregar a verdade de nossos ideais é a maior demonstração de nossa militância.

É hora de tirar esse atraso! Você já falou do separatismo hoje?

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O grande caminhante

4/2/2014

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"Já houve quem dissesse que São Paulo havia caminhado demais em relação aos outros estados do Brasil e era preciso sofrear essa marcha para o bem geral dos brasileiros, que se ressentem de ter, na sua frente, um andarilho do porte de do Paulista."

Alfredo Ellis Junior
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