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Separatismo = egoismo?Não!

24/2/2016

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LUIZ GIACONI
​O ignóbil diz:

"Separatistas são egoístas! Se São Paulo se separar vocês deveriam indenizar todos os estados que ajudaram na sua construção!"

Todo separatista já deve ter escutado algo do tipo vindo da boca de um patriota da Banânia. Se nunca ouviu, tenho certeza que ainda ouvirá.

Ser separatista não é ser egoísta, mas inteligente o suficiente para entender sua autodenominação e seus motivos históricos, políticos, econômicos e culturais.

É certo que São Paulo é resultado da obra de inúmeros tipos diferentes de seres humanos e é exatamente isso que os críticos não percebem. A terra paulista sempre teve braços abertos para abrigar qualquer um que amasse o lugar e quisesse autenticamente trabalhar aqui, desde os primeiros colonizadores europeus.
São Paulo é um dos pioneiros na liberdade social e na tolerância com aquilo que é diferente. Aqui todos aqueles que trabalharam e que contribuíram para o nosso crescimento sempre foram bem vindos e sempre serão.

Qualquer país minimamente sério do mundo se preocupa com as suas fronteiras, coisa que o Brasil não faz, permitindo um fluxo constante de drogas, armas, contrabando e imigrantes ilegais, sem a menor condição de receber esses indivíduos, ou com a sua procedência ou antecedentes.

Mas ao contrário do Brasil, que se fecha ao mundo, nós queremos ser livres para nos abrir e fazer parte do mundo real. Sem ideologias tacanhas, que apenas trazem atraso e teimam em não morrer, colocadas acima daquilo que é comprovadamente o melhor para o nosso povo.

Precisamos derrubar esse mito e fazer conhecido nosso ideal de que paulistas são todos aqueles que vivem, trabalham e amam esta terra.
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São Paulo pode ser sua única e verdadeira mãe gentil!


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É hora de rever o bizarro pacto federativo brasileiro!

24/2/2016

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RODRIGO MEZZOMO

Precisamos urgentemente de menos poderes e recursos concentrados em Brasília e de mais autonomia nas mãos dos governos locais.

É o momento de debater, ainda, o desejo de alguns Estados brasileiros de se separarem do restante do Brasil. Vejam recentes exemplos separatistas pelo mundo:

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou neste sábado (20/02) que o referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia será realizado no dia 23 de junho próximo.

Em 2014 o próprio Reino Unido enfrentou um referendo interno! A Escócia rejeitou a proposta de ser independente do Reino Unido em referendo realizado no mês de setembro daquele ano (com a vitória do "não" por mais de 55% dos votos).

Ao seu turno, o Parti Québécois (Partido do Quebec), quer separar o Quebec, província de origem francesa, do restante do Canadá (de origem britânica).

Os independentistas querem fazer do Quebec um Estado soberano. Nos dois primeiros referendos, a população do Quebec rejeitou o processo de independência. Em 1980, 59,56% dos eleitores votaram contra a soberania do Quebec e, em 1995, o Parti Québécois quase conseguiu a tão sonhada soberania, sendo o projeto rejeitado por somente 50,58% da população.

O povo da Catalunha, província ao norte do Reino de Espanha, fez em 2015 uma polêmica consulta popular sobre sua independência.

O plebiscito não teve valor jurídico vinculativo, mas teve grande importância política. A Catalunha é uma rica região da Espanha com 7,5 milhões de habitantes. Ela contribui mais para a economia espanhola do que recebe de volta por meio de fundos do governo central.

Muitos catalães sentem que fazer parte de um único Estado, o espanhol, não é o mais adequado para eles.
Na África, o Sudão do Sul separou-se do Sudão por meio de um plebiscito, tornando-se o 193º país do mundo.

A mais nova nação - a primeira na África desde a secessão da Eritréia em relação à Etiópia, em 1993 - nasceu com muitos problemas e indicadores sociais a reverter, mas celebra com festa a sua liberdade.

Em uma verdadeira democracia, ficar junto é mera opção, não obrigação! Eu apoio e respeito a soberania de todos os povos (o que inclui a soberania dos povos que hoje integram o próprio Brasil).

Não gostaria de ver o Brasil fragmentado, mas amo mais a liberdade que o governo!

Nos transformarmos em uma confederação seria, talvez, o melhor arranjo político para um país continental como o Brasil.

Assim, cada região - Sul, Sudeste, Centro Oeste, Norte e Nordeste - teria ampla autonomia administrativa, legislativa e orçamentária.
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Deste modo, todos nós nos libertaríamos das opressoras e corruptas garras de Brasília, que ficaria encarregada apensas dos assuntos de política exterior.
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*O autor é advogado e pré-candidato à prefeitura do RJ pelo Partido Novo


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O fetiche com o país continental

24/2/2016

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VINICIUS MATHEUS

O Japão é um pequeno país oriental, escasso de território (22 vezes menor que o Brasil e somente 50% maior que o estado de São Paulo), e de recursos naturais. Mesmo assim, seu PIB é o dobro do brasileiro e possui IDH altíssimo. Comparando a principal cidade japonesa, Tóquio, pela linha Yamanote, com a principal do Brasil, São Paulo, em seu centro expandido, chegamos na imagem abaixo.

Mas porquê falar sobre isso? 

Um dos argumentos mais utilizados para desmotivar a separação de São Paulo é o geográfico. "São Paulo por ser pequeno em tamanho é limitado quanto a recursos naturais e apesar de industrializado depende do resto do Brasil para se obter matéria prima, alimentos e o resto".

Decerto São Paulo possui limitações geográficas, assim como Japão, Alemanha, Cingapura, Coréia do Sul, Grã Bretanha, Itália, Israel e tantos outros países de tamanho similar ou menor. Todos esses se enquadram como países de pouco território e escassez de recursos naturais, mas em contrapartida são extremamente mais desenvolvidos que o Brasil.


Exatamente, meus caro, possuir território expressivo e abundância natural de recursos não garante desenvolvimento. O economista Ricardo Haussman, da Universidade Harvard, já dizia que o crescimento é propelido pelo conhecimento. Por isso que países abastados como o Brasil tendem a sofrer de complacência e passam a postergar reformas necessárias.

Vivemos no século XXI e possuir grandes rios e matéria prima não é o suficiente para se obter bons resultados. É necessário uma população qualificada e de "know how" capaz de formar agrupamentos intersetoriais. Somente dessa forma é possível gerar grandes lucros capazes de suprir as deficiências e necessidades locais por trocas comerciais internacionais e ainda assim desenvolver ainda mais o país.

São Paulo não precisa do Brasil nem de seus recursos. São Paulo tem um povo trabalhador e qualificado que gera aproximadamente 480 bilhões de reais em impostos, o que é mais do que suficiente para suprir nossas carências e avançar tudo o que Brasília nos atrasa. Tamanho territorial e recursos naturais não é documento! Lute por São Paulo Independente!

*O autor é apoiador do MSPI.
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Separatismo para leigos

19/2/2016

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VINICIUS HENRIQUE SIMÕES

O que é o separatismo?
 
Separatismo, secessionismo ou independentismo, como alguns preferem,  é a crença, fundada sob o  direito reconhecido internacionalmente de auto determinação dos povos,  de que um povo que não se reconhece enquanto participante de uma determinada estrutura nacional, tem total liberdade para formar uma nação independente.
 
Em que consiste o separatismo ?

O século XIX foi o período de formação dos estados nacionais. A Itália, por exemplo, não existia. Depois de um processo muito longo de unificação ela veio a se tornar o que é hoje (antes eram vários reinos). Podemos nos perguntar como fazer para que pessoas que se identificavam com um país, as vezes de língua diferente, assumam agora outra nacionalidade ? É nesse momento que entra todo processo de convencimento e formação da identidade nacional que foi feito, por exemplo, no Brasil, ou seja,  os países que temos hoje no mundo não existem por uma questão dogmática, mas por um processo histórico vão se mudando as configurações das nações e temos a liberdade de questionar isso.

Quais os requisitos para podermos  dizer que um grupo pessoas de um território formam um país ?

O historiador Alfredo Ellis Junior cita alguns: identidade de raça, língua, religião, tradição histórica, costumes, mentalidades, sentimentos e ideais, ambiente físico e social, identidade de interesses econômicos.

Vamos nos apegar ao último quesito: “ identidade de interesses econômicos”. Sabemos que São Paulo em 2015 mandou para o governo federal  quase 500 bilhões de Reais, e obteve um pífio retorno de 35 bilhões. No nordeste inteiro 7 milhões de famílias recebem Bolsa Família e sabemos que dentro do território que chamamos de Brasil, temos ai duas culturas, uma do trabalho, do empreendedorismo e outra da malandragem, do ganhar sem esforço. Está  mostrado claramente  a contradição entre os interesses Paulistas e brasileiros, dando um pequeno exemplo de como é insustentável nossa situação,entre outras coisas que abordaremos a seguir.
 
No caso especifico de São Paulo, quais os critérios que o configuram um país independente ?
  • Simples, se formos pegar aqueles apontados por Alfredo Ellis Junior, encontramos disparidades em todos, mesmo por exemplo na língua. São Paulo, poucos sabem, já teve uma língua própria, Nheengatu, mas que foi proibida por Portugal. Em questões éticas e culturais, somos moldados pelo espirito empreendedor do bandeirante e cultural do estudo Jesuíta. Temos sim um folclore muito rico, com danças, músicas e culinária, já que os detratores do separatismo nos acusam de não termos esse lado cultural, como se isso fosse um impedimento para sermos uma nação independente. Identidade de raça, espiritualmente somos chamados de “raça de gigantes”. Geneticamente somos fruto do encontro entre o bandeirante e o Índio e, posteriormente, da chegada de imigrantes Europeus, diferente do Brasil, cuja formação se passa na senzala, em uma relação de violência entre o dono da fazendo e as escravas.

Esses são os pontos iniciais para debater o separatismo, assim que se vai entrando mais dúvidas vão aparecendo. Concorde, discorde, mas não fique parado. Leia, procure entender, para os que são simpatizantes. Levante-se , participe, seja um militante  da causa.

Pro São Paulo Fiant Eximia   

​*O autor é professor de história e membro do MSPI

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As crises e o momento certo da ruptura de São Paulo com o Brasil

19/2/2016

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JÚLIO BUENO

No último texto que escrevi (disponível aqui http://www.saopauloindependente.org/blog/por-que-os-separatistas-devem-apoiar-a-saida-de-dilma-rousseff-e-do-pt-do-poder) onde discorro sobre o por que os separatistas devem apoiar a saída de Dilma Rousseff, como uma maneira clara de se evitar um momento de crise maior onde, mais uma vez o único prejudicado seria São Paulo, redarguiram-me dizendo que é justamente no momento de crise a hora que São Paulo deveria aproveitar para seceder-se do Brasil.

Confesso que eu esperava que a leitura trouxesse menos interpretações simplistas e não contextualizadas, porém, busco sempre responder cordialmente aos questionamentos como uma forma de poder esclarecer sempre mais os nossos adeptos, evitando que caiam em especulações sem sentido e sem amparo lógico e prático. Aliás, é essa a função do professor.

A causa pode ver mais uma vez, em 2014, um momento de franco crescimento e expansão consolidada. Aqueles que militam já há mais tempo tem consciência disso, de que a cada dois anos, justamente quando temos eleições no Brasil, podemos ver se repetir esse ciclo de crescimento de pessoas que mostram interesse em apoiar de algum modo o separatismo paulista.

Esse aumento de interesse na secessão que se dá no período eleitoral está ligado, justamente, com as frustrações que o modelo político que o país segue provoca em parte da população, sempre cansada de ter que votar em políticos corruptos, clientelistas, patrimonialistas e, além de tudo, que não defendem os interesses de São Paulo e de nosso povo. Quando há essa frustração a causa cresce e também é conhecido que eleições são momentos de transição, logo, espaços de rompimento controlado pelas instituições e pela própria dinâmica do regime democrático. 

Fica patente que a causa cresce nesses períodos, porém, hoje o momento que nos interessa é o de rompimentos dentro da continuidade. A continuidade é a manutenção do sistema representativo, a manutenção dos direitos e garantias constitucionais, das liberdades civis, do sistema judiciário independente, ou seja, das instituições que garantem o estado democrático de direito. O rompimento adequado a nós, hoje, é aquele que se dá dentro dos marcos democráticos, ou seja, nas eleições.

No momento não nos deve interessar uma crise insolúvel, um impasse intransponível, pois a ideia da secessão não dispõe ainda de força, capilaridade e apoio popular em todos os setores da nossa sociedade para levar adiante um rompimento definitivo. Também nossa população não tem o preparo psicológico para entender e mesmo aceitar o rompimento decisivo, a secessão.

Há que se construir, portanto, as condições históricas materiais, necessárias para que o a secessão seja a única alternativa política para São Paulo, logo, a sua única saída. Sem essa preparação, estaremos ajudando a criar um caos que não será benéfico aos Paulistas, que já tratei no texto anterior.

A ideia da secessão gradual é o caminho, apoiada em uma constante mudança na consciência da população do estado, com a eleição de elementos oriundos da própria causa paulista, que vão fazer com que as condições legais sejam mais amigáveis ao separatismo, ao mesmo tempo em que abrirão portas para a ocupação de espaços, na mídia, nas universidades, na cultura, na sociedade, criando assim o cenário favorável e apropriado para o rompimento definitivo.

Como a frase de Goethe, que virou chavão diz, oportunamente: "É urgente ter paciência"! Hoje o momento é o de não andar mais do que se pode aguentar, pois isso gerará, certamente, um desgaste desnecessário para o movimento e para a causa. As coisas primeiras primeiro! Estudo, divulgação, formação de pessoal e de líderes, trabalho de mídia e de criação de conteúdo, candidaturas (estão em andamento na Frente Bandeirante - leia aqui http://www.saopauloindependente.org/blog/frente-bandeirante) e consolidação do que já avançamos. No caminho da moderação São Paulo avança rumo a secessão!

​*Fundador do MSPI



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Por que os separatistas devem apoiar a saída de Dilma Rousseff e do PT do poder?

18/2/2016

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JÚLIO BUENO

A situação econômica que todos nós estamos vendo no Brasil é ruim, embora não seja a primeira vez que observamos situação semelhante. Crises vão e passam e, lamentavelmente, nenhuma delas foi capaz de, em definitivo, dar fim na unidade territorial do país.

Todavia, para a causa da secessão de São Paulo poder avançar é, sempre preciso uma soma de estabilidade social e econômica, aliada às garantias jurídicas de liberdade de pensamento, expressão, reunião e políticas, em geral, sejam garantidas.

Por que é preciso estabilidade social? Simplesmente por que o poder humano máximo é aquele que está com quem possui as armas, no caso, as forças armadas, que sempre, quando veem o Brasil caminhar dois passos além do que elas consideram a margem de segurança da manutenção da existência do país, não hesitam em agir pelo meio da força, imbuídas pelo espírito de "salvação nacional".

Esse cenário já foi visto várias vezes, seja no império, seja na República, que sequer teria sido proclamada em 1889 se não fosse a ação de parte das forças militares do país. Quando os militares pensam que é preciso agir, eles agem.

Para a causa secessionista de São Paulo, a história mostra, esse panorama é incrivelmente terrível. A presença das classes armadas no poder político institucional sempre acabou por prejudicar enormemente os paulistas. Houve mais centralização, perda de autonomia e o favorecimento de outras regiões em nosso detrimento.

A combinação de uma crise institucional, na total desconfiança que a população e a sociedade detém na atual presidente da república e mesmo nos demais elementos da linha sucessória, somada à tormentosa situação econômica que o país vive e que, tristemente, tende a se agravar, podem levar uma situação onde as forças armadas teriam que agir, quebrando definitivamente todo o ordenamento jurídico pátrio, que não dá resguardo a esse tipo de incursão aventureira.

Alguns poderão pensar que se trata da narrativa de cenário catastrófico e de difícil concretização, pois os tempos são outros e hoje a democracia já se encontra consolidada, com as instituições fortes e preservadas, mesmo com a chuva de denúncias de corrupção que caem sobre elas.

Ora, tenho que recorrer a história para mostrar que esse discurso já foi usado e já se mostrou errado noutra oportunidade.

Em 1930, tivemos o fim da Primeira República (erroneamente alcunhada de República do Café com Leite), após 41 anos de governo com contínua alternação de presidentes. Podia se dizer que, mesmo com as agitações promovidas pelos tenentes e pelas elites dissidentes, a continuidade democrática estava assegurada e que uma nova incursão das FFAA ao poder, como ocorreu no nascimento da república era algo impossível, pois a democracia, embora com problemas, estava consolidada. O resultado, nós conhecemos e Vargas ficou até 1945 no poder, com franco apoio da quase totalidade dos militares.

Qualquer regime de exceção é nocivo para São Paulo e para a sua busca por soberania. Em todos os momentos em que São Paulo perdeu autonomia, perdeu representação e perdeu peso político, o Brasil vivia um período autoritário. A nós não interessa nenhum projeto de ditadura, seja de "salvação nacional" vindo da caserna, seja da sede de poder do PT, de se perpetuar no poder.

Se hoje está enfraquecida, Dilma Rousseff tentou, quando tinha índices de aprovação popular, medidos pelos institutos, dignos de países de partido único, fazer uma nova assembleia constituinte que instituísse os conselhos populares, tal como na Venezuela, encaminhando, claramente, o país no rumo das ditaduras bolivarianos da América Latina, que são um fracasso econômico, como vemos no próprio caso da Venezuela.

O PT é um partido que possui correntes que defendem tanto o bolivarianismo, como um "socialismo democrático" como o que partidos como o PRI do México dizem representar, mas que na verdade, não passam do velho populismo. De todo modo, o PT não é um partido que crê na democracia enquanto valor em si, enquanto forma de representar e organizar o poder popular. Na velha linha marxista, a democracia só pode existir dentro do partido, jamais fora dele. Apenas um meio para chegar ao poder. Jamais um fim em si própria.

A corrupção que está longe de ser uma invenção do PT, todavia, desde 2002 chegou em patamares inacreditáveis e inéditos. As instituições estão envolvidas, as empresas públicas, também o setor privado, partidos e políticos (cremos, que a própria presidente e o senhor Lula também estejam envolvidos em toda essa lama). O governo, para tentar sair da crise econômica toma medidas que somente tendem a agravá-la, como o aumento de impostos e ataca também os próprios trabalhadores, com a reforma previdenciária, praticamente ignorada em 13 anos de petismo, e só lembrada quando é necessário raspar o tacho dos recursos públicos para manter a esbórnia em Brasília.

Não, não existem condições para que o PT permaneça no poder e nem para que Dilma Rousseff se mantenha na presidência do Brasil.
​
Se cremos que, para avançar, a causa paulista precisa saber ocupar espaços, criar locais de avanço para as conquistas da causa, sabemos e cremos que isso só pode se dar diante de uma situação de absoluta tranquilidade e normalidade institucional, com as garantias e liberdades que são consagradas pelo direito. Dilma Rousseff não carrega condições para manter isso. Caso ela e seu partido permaneçam, a situação tende a se agravar de modo a fazer com que a causa estacione por mais duas décadas, como ocorreu no Estado Novo e durante o Regime Militar.

​Diante de tal situação, os separatistas tem o dever de defenderem a saída de Dilma e a manutenção de regime democrático e institucional.

​*Fundador do MSPI
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Frente Bandeirante

15/2/2016

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NOTA DO PRESIDENTE DO MSPI, JÚLIO BUENO.

O MSPI tem levado adiante uma empreitada que não se vê em São Paulo desde 1932, que será o lançamento de candidatos a vereador em diversas cidades, como aqui na capital, Itaquaquecetuba, Jundiaí, São Bernardo do Campo e outras ainda a fechar.


Esses candidatos serão lançados por diversas legendas como PTC, PTB, PMDB, PV. O que os senhores precisam entender, todavia, é que dessas letras todas, a nós, só deve importar o nosso "P" de Paulista. Fora disso, seria mais do mesmo, mas, posso garantir que não será.

Diante dos desafios dessa campanha nós criamos uma organização que servirá de espaço de debate e divulgação de nossos candidatos, que é a Frente Bandeirante. Havíamos denominado inicialmente esta iniciativa de "Partido Bandeirante", entretanto, para evitar maiores dúvidas e maiores mal entendidos (inclusive com a própria Justiça Eleitoral) nós achamos por bem mudar o nome para Frente Bandeirante.

É sempre necessário relembrar, e já não é a primeira vez que eu trato disso aqui, que a lei eleitoral do Brasil proíbe a existência de partidos estaduais ou regionais. Todo o partido no Brasil tem que ser nacional e, em tese, não pregar contra a própria existência do estado brasileiro e os princípios constitucionais (é uma tese pra lá de furada e arbitrária, veja o caso da existência dos partidos comunistas que, em seus programas pregam toda a espécie de coisa contrária a constituição e permanecem em vigor, o que mostra a seletividade e arbitrariedade da justiça no Brasil).

Na década de 90, no Rio Grande do Sul, o célebre criador do separatismo contemporâneo no Brasil, Sérgio Alves de Oliveira, tentou criar um partido separatista, o Partido da República Farroupilha, que, embora tenha tido notável adesão e sucesso, foi perseguido e destruído pelas forças imorais do governo federal. Temos ai, pois, o exemplo que a história recente nos fornece para entender o quão é complexa essa questão. Convém-nos permanecer com a denominação Frente Bandeirante para este espaço, que na realidade, não constitui mesmo um partido.

Outra questão a se explanar é sobre a importância do avanço de nossa luta dentro do campo político partidário. Como o MSPI crê que é importante fazer conquistas graduais e mudanças pró autonomia, pró liberdade e, finalmente, pró soberania paulista dentro das balizas legais, portanto a nossa luta será necessariamente dentro do poder institucional, dentro de uma estratégia que inclui a ocupação de espaços e o princípio que os escoceses usam, que é chamado de "o vizinho incômodo".

Imagine que, em 20 anos nós consigamos eleger metade dos deputados da ALESP, metade dos deputados federais paulistas e mais 500 vereadores e uma centena de prefeitos, todos, oriundos da causa e não políticos profissionais, carreiristas que somente buscariam mais poder para seus objetivos pessoais?

Com um quadro desses muito seria feito para o bem de São Paulo, não só administrativamente, mas dentro da caminhada que vai levar os separatistas até o controle de nossa terra, possibilitante, aí sim, medidas muito efetivas em direção ao rompimento com o Brasil. Tendo um cenário pintado dessa forma, sendo a força política hegemônica do estado, a coisa terá andado muito, mas para isso é necessário não dar um passo maior do que a perna e, nesse ano, nós começamos nessa caminhada.

Contamos com a participação, entendimento, compreensão e adesão de todos os senhores para sairmos vitoriosos nessa batalha.

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A respeito de plebiscitos

13/2/2016

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JÚLIO BUENO

Vira e mexe sempre pessoas perguntam na nossa página quando é que nós vamos fazer um plebiscito. A maioria delas desconhece totalmente as questões jurídicas e constitucionais que envolvem isso, além dos inconvenientes técnicos e financeiros.

O Sul é o meu país fará esse ano um plebiscito. O que precisa ficar claro aos nossos adeptos é que esse tipo de consulta não tem nenhum valor jurídico, serve apenas para saber qual a porcentagem dos consultados seria, hipoteticamente, a favor das propostas.

Eu não sou contra a ideia, em si, de se fazer uma consulta dessas. Mas, pensem comigo: o separatismo em São Paulo, embora historicamente seja o mais antigo não só do Brasil, mas de toda a América (1641) é hoje relativamente fraco, mais fraco do que no Sul inteiro, embora também, diga-se de passagem, ele tenha crescido muito na última década.

Quem é que vai votar nesse plebiscito? Certamente os números podem ser muito manipulados, não necessariamente de maneira perversa. Por exemplo, se eu perguntar no meu perfil quantos de meus amigos são favoráveis a secessão, o resultado será de mais de 90% de aprovação, afinal, o público consultado será já cativo da tese secessionista.

Do mesmo modo, já que nenhum movimento separatista no Brasil conta com uma renda e um patrimônio milionário para investir maciçamente em mídia, seja na TV, jornais ou revistas de grande circulação, a adesão da população num tipo de consulta como essa sempre será relativamente pequeno (se comparado ao todo da população votante) e poderá ser relativamente grande (se comparado ao número de militantes reais da causa). Se falta dinheiro para investir na propaganda, certamente ele também não sobra para os gastos com a própria empreitada consultiva.

E a pergunta que não pode deixar de ser feita e é a que todos os povos sem soberania que já fizeram plebiscitos e referendos ao longo da história e perderam tais disputas eleitorais fizeram: caso derrotado o "partido" da secessão, o que fazer daí pra frente? A opinião pública, a mídia, certamente execrará os grupos da secessão, mostrando que tal medida não conta com respaldo popular (o que certamente é uma mentira).

Por que digo que é uma mentira? Simplesmente por que em plebiscitos direcionados os resultados nunca vão dar um panorama que seja condizente com a realidade. Deixe-me dar um exemplo comprobatório.

Em 2010 eu me recordo muito bem, pois fui convidado a participar como voz contrária, num debate sobre o tema da consulta, a CNBB, Pastoral da Terra, CUT e outras entidades ligadas aos grupos e movimentos sociais de esquerda, fizeram um plebiscito consultivo, com adesão em vários estados, para saber se a "população" era favorável que se instalasse um limite legal para a propriedade de terra. Os dados são os seguintes: em 23 estados votaram 519.623 pessoas onde 95,52% se mostrou favorável a colocação de limites sobre as propriedades (Dados extraídos de: http://terralivre.org/2010/11/278/)

Ora, pode existir exemplo mais claro de consulta que está longe de representar a realidade do pensamento da população a respeito de um determinado tema? Por que esse resultado? Por que quem votou neles foram militantes de esquerda e pessoas que previamente já estavam doutrinadas a favor da tese do controle de propriedade. Ora, tal plebiscito somente serviu como peça de propaganda da esquerda para dizer que havia respaldo popular à proposta quando não havia.

Alguém tem as verbas que a CNNB, Pastoral da Terra, CUT e os partidos de esquerda tem para poder fazer um plebiscito de envergadura mesmo, como se fez, por exemplo na Catalunha? Repito, que não sou contra a tese em si, mas é necessário existir um momento histórico adequado e ampla disponibilidade de recursos para fazer algo como tal, coisa que não há.

Então, amigos, tenhamos prudência com relação a quaisquer rumores de um eventual plebiscito que possa circular pela internet. Concentre-mo-nos nas coisas primeiras primeiro.

*O O autor é fundador do MSPI


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