NOTA PÚBLICA DE APOIO À SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO
Mais uma vez fica patente aos olhos dos paulistas (daqueles bandeirantes que se importam com o bem estar de nossa população) que nos odeiam os brasileiros, e que o governo de Brasília tudo faz para nos boicotar e causar prejuízos para a nossa população. Desta vez o alvo foi a tradicional Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, no bairro da Santa Cecília, que teve que interromper o atendimento de seu pronto socorro, além de ter cancelado outros procedimentos médicos considerados não urgentes. A dívida da centenária instituição paulista é de mais de R$ 50 milhões. O número dos prejudicados, por dia, passa de quatro mil pessoas, segundo informações passadas pela assessoria do hospital. Em entrevista ao portal de notícias G1, o diretor da instituição, Kalil Rocha Abdalla falou: "Eu estou esperando verba para vir, estou pedindo, peço para o governador, peço para o prefeito, peço para o ministro, estou na espera de que entre alguma verba, mas não entra. Achavam que eu estava blefando, que eu estava pedindo dinheiro desnecessariamente. Essa é a impressão que me resta". Fica, portanto, patente não só o descaso do governo federal, mas também do governo de São Paulo e da prefeitura municipal. Todavia, é compreensível que que essas duas instâncias tenham que buscar ser mais parcimoniosas com o direcionamento dos recursos, afinal nosso dinheiro é limitado, dada a atual situação onde o governo federal fica com 90% dos impostos arrecadados no estado de São Paulo. Mesmo que uma "solução" de última hora seja apresentada pelo ministério da saúde, tal medida será, sem sombra de dúvida, um mero paliativo. Enquanto São Paulo não se desgarrar dessa draga que é o governo federal os anos passarão e os problemas de falta de recursos e mal atendimentos aos paulistas permanecerá. Até quando vamos continuar a sustentar essa aliança masoquista de São Paulo com o Brasil!? Secessão é solução! Registre-se a insatisfação do povo paulista com mais essa demonstração de puro e sistemático descaso para com uma tradicional instituição de São Paulo. ASSINA A NOTA: DIRETORIA DO MOVIMENTO SÃO PAULO INDEPENDENTE
1 Comentário
FELIPE NOGUEIRA
Algo que me incomoda muito entre os simpatizantes do separatismo, seja o Paulista ou o Sulista, é um sentimento de “superioridade” em relação a outros povos, mais especificamente, ao nordestino. Na minha opinião esse sentimento é algo equivocado e perigoso, guiado por uma visão sentimentalista da realidade e não uma análise mais fria. São Paulo teve grande problemas devido à imigração massiva, assim como vários países têm, mas a questão não é sobre um tipo “inferior” que nos trouxe problemas, mas sim uma série de políticas públicas que nos trouxeram vários problemas. Imigrantes que possuem boas condições de se estabelecer são bem vindos, mas quando se trata de imigração massiva e desordenada de pessoas em péssimas condições, acabamos tendo vários problemas. Essas pessoas já tinham problemas mesmo em suas terras natais devido à má vontade política ou por condições climáticas e, por isso, decidiram buscar algo melhor em outra terra. Porém, essa outra terra passou por séculos de história e durante todo esse tempo, enfrentou também dificuldades. Os primeiros habitantes de São Paulo passavam por condições difíceis de miséria, como podemos ver em livros como “Vida e Morte Bandeirante” de Alcântara Machado. Mas depois de tanto tempo, esforço e uma série de eventos, os paulistas conseguiram estabelecer um modo de vida melhor e melhorar as suas condições. Conforme essas condições melhoram, as pessoas começam a ter melhores empregos, melhores moradias, melhor educação, enfim, melhores condições de vida. Assim, rendas cada vez maiores e, consequentemente, as coisas começam a ficar cada vez mais caras. Logo há o choque de imigrantes que vêm em péssimas condições, com pouco dinheiro, e tentam se estabelecer em uma terra onde o custo e padrão de vida é mais caro e já está estabilizado há algum tempo em contraste com as suas terras de origem. O que se vê é o nascimento das assim chamadas “periferias” ou “favelas”, lugares onde pessoas pobres tentam se “arrumar” para sobreviver. É importante ter em mente que a imigração em massa não é apenas um problema para o país que recebe os migrantes, mas também para o que perde. Quando um grande número de pessoas, em boa parte jovens, abandonando a sua terra de origem, há uma queda na força de trabalho dessa terra e, por isso, é do interesse dos seus governantes criar políticas que tornem a vida dessas pessoas mais favorável em suas terras natais. Mas há regiões em que há muito tempo não existe muita vontade política para melhorar a vida da sua população e isso pode até se agravar quando estamos dentro de um país grande como o Brasil, já que os “problemas” podem ser exportados pra outras regiões em vez de serem resolvidos. Exemplo disso foi a recente polêmica de envio de haitianos à São Paulo, em que o governador do Acre acusou os paulistas de serem “elitistas” e “preconceituosos”, mas ele mesmo não queria mantê-los em sua terra e preferiu nos enviá-los. Assim, o imigrante que vem pra cá, dificilmente é uma pessoa realmente conectada a sua identidade tradicional nativa e dificilmente é uma pessoa de um contexto social estável, com boa formação e qualificação. São pessoas em uma situação difícil que buscam melhorar as suas vidas. E quando chegam aqui muito provavelmente enfrentarão dificuldades e essas dificuldades só piorariam já que essas pessoas em algum momento podem entrar em conflito com os interesses do povo nativo. Quando pessoas pobres migram para uma região que possui uma população vivendo um modo de vida estável e melhor, há a tendência de que esse modo de vida caia de nível, pois os novos habitantes, pobres, aceitarão trabalhar por salários menores e condições piores, o que forçaria o nativo de classe social mais baixa a aceitar as mesmas condições de trabalho se não quiser ficar desempregado. Assim, o nível geral de vida cai e a desigualdade social aumenta, já que empresários e empregadores estariam lucrando mais com a nova mão de obra barata e as pessoas pobres estariam ganhando cada vez menos. Isso pode ser facilmente notado na onda de imigrantes bolivianos e africanos que estamos recebendo recentemente. Muitos deles trabalham em péssimas condições, às vezes em condições semelhante à escravidão. Além do choque cultural, em que começam as lutas por “igualdade”, isto é, uma uniformização de dois povos distintos, a fim de reduzir preconceitos. Logo ambos os povos tendem a se distanciar cada vez mais de suas tradições. Por todos esses motivos, é do nosso interesse e também do interesse desses outros povos, que busquemos formas de melhorar as suas condições de vida em suas terras nativas. O nordeste por exemplo, como nação, teria uma identidade cultural e tradicional fortíssima, mas muitos dos colegas simpatizantes do separatismo insistem em ignorar a história do povo nordestino, os colocando em uma posição de “inferioridade”. O que é bem injusto, já que muitos dos assim chamados “paulistas” não contribuem com nada de bom para o nosso estado, na verdade, muitos até nos prejudicam. Enquanto isso, há imigrantes que estabelecem uma vida aqui e se identificam com a cultura local e até dão boas contribuições, como foi o caso de muitos italianos que vieram para São Paulo. Por que o nordestino que estabeleceu a sua vida em São Paulo seria contra o bem de nosso estado? Devemos superar essa mentalidade de “superioridade” e ver o nordestino como ele realmente é. É claro que a imigração massiva nos trás muitos problemas sociais e por isso devemos apoiar a causa separatista, já que tendo soberania, São Paulo poderia adotar políticas realmente efetivas para resolver tal problema. Os problemas da imigração no geral não são causados por uma suposta identidade nordestina “inferior” que não entende o paulista, mas por uma série de políticas equivocadas ou simplesmente por má vontade política. Um pensamento político que prefere deixar o seu próprio povo na miséria para poder melhor explorá-lo. Pessoas com pouca base, que tiveram uma educação precária, ou pessoas desesperadas, dificilmente farão uma boa análise de questões políticas e tenderão a apoiar pessoas que as fazem promessas falsas de melhoria de vida e assim, elegerão pessoas incapacitadas para governar. Quem mais enriquece com a imigração desordenada não é o povo nativo ou os imigrantes, mas os empresários e os partidos políticos que terão um novo mercado eleitoral. E mais uma vez, há o choque de interesses do povo nativo com o povo estrangeiro. Além disso, devemos tomar grande cuidado com os inimigos da nossa causa, pois eles também defendem um outro sentimento de “superiorirdade”. Muitas das pessoas que se opõem à nossa causa tentam colocar os paulistas em uma posição de inferior, como se não merecêssemos ser um país independente e como se não tivéssemos cultura nenhuma. Como se a nossa única opção fosse o conformismo e a aceitação de que somos Brasil. Ou seja, um nivelamento por baixo. Por isso temos que apresentar argumentos realmente sólidos e uma boa análise de nossa história e realidade. Noto que muitas das pessoas anti-separatismo só são assim por pensamentos preconceituosos acerca da causa. Pensam que por apoiarmos o separatismo somos xenófobos, intolerantes e racistas. Mas ao apresentarmos bons argumentos e uma análise mais racional da questão, longe desse sentimentalismo de superioridade ou brasilidade, podemos surpreender tais pessoas e até mesmo torná-las simpatizantes da nossa causa. Mas se continuarmos a usar um discurso sentimentalista que tentam por outros povos em posição de inferioridade, povos que até mesmo possuem um sentimento separatista como os do Sul, podemos ser bem prejudicados, já que os brasileiros usarão de várias armas para tentar nos calar. Portanto, comecemos a ver a questão das nações dentro do Brasil de uma forma menos guiada por sentimentalismo, seja de “superioridade” ou de “brasilidade”, e vê-la de uma forma mais realista. Seria interessantíssimo que tivéssemos um povo com uma identidade cultural forte como o nordestino, e não só o nordestino, também resgatando a sua identidade regional e indo contra a ideia da brasilidade, a fim de constituir uma nação realmente autêntica. *O autor é secretário-geral do MSPI CARLOS ALBERTO RODRIGUES JUNIOR
Esta simples fotografia levanta muitas questões. A primeira é justamente sobre o padrão cultural que vem sendo imposto ao povo paulista. Este fenômeno não é recente. Desde os tempos da ditadura Vargas, existe um perverso processo de desconstrução da identidade paulista. Ao longo das últimas décadas, este procedimento de desestruturação de nossa cultura primordial sempre foi executado de forma discreta. No entanto, em tempos mais recentes, o povo paulista vem sendo atacado de forma muito mais direta e cada vez com maior frequência. Dias atrás, surgiu na mídia o grotesco termo "elite branca paulista" para justificar as vergonhosas vaias sofridas pela senhora Dilma Rousseff em um estádio de futebol. Governos populistas e autoritários possuem o péssimo hábito de criar inimigos interessados em desestabilizar a ordem nacional e destruir uma nação inteira. E é exatamente isso que vem sendo aplicado aos brasileiros em relação aos paulistas. Em qualquer tópico de discussões sobre política ou economia, são cada vez mais comuns palavras de ódio contra o povo paulista. Referente ao chapéu de cangaceiro usado sobre o palanque, devemos considerar que: 1) São Paulo possui uma enorme população nordestina. E esta população representa uma enorme fatia do eleitorado. 2) Apresentar-se como nordestino, além de garantir a simpatia da população oriunda desta região, reforça categoricamente a ideia de estar em oposição à tal "elite branca paulista", o inimigo criado pelo estado brasileiro centralizado. 3) O PT não medirá esforços para obter o governo de São Paulo, estado onde tradicionalmente este partido não se sai bem. E controlar São Paulo é o último passo para este partido encurtar o caminho para levar o Brasil a um regime totalitário. A segunda questão é, sendo São Paulo um lugar cosmopolita,multicultural e diversificado, qual é o limite entre contribuição cultural e imposição cultural? O grande número de nordestinos em São Paulo vem influenciando a sociedade paulista em vários aspectos. Isso é um fato, e é irreversível. Eu já disse em outra ocasião que como qualquer outro grupo de imigrante, os nordestinos possuem sim o direito de preservar suas raízes, seus costumes e tradições, desde que, logicamente, tenham em mente que devem respeitar as tradições e costumes paulistas. Hoje, até mesmo por conta do processo de destruição da identidade cultural paulista, não é exigido que qualquer um que escolha viver em São Paulo passe a se portar como paulista. Exigir isso do migrante ou imigrante, de fato, é considerado racismo por parte dos paulistas. Basicamente, os paulistas são sim obrigados a absorver o padrão cultural fabricado pelo poder centralizado brasileiro, mas esperar que um forasteiro absorva nossos padrões, é, de acordo com aqueles que hoje governam aquilo que conhecemos como Brasil, um ato condenável. * O autor é militante separatista CARLOS ALBERTO RODRIGUES JÚNIOR
"Caipira" é o termo que define a cultura primordial paulista. Representa nossas raízes, nossas origens. A cultura caipira é extremamente rica e diversificada, seja em sua culinária , sua música, seus hábitos e costumes, sua longa tradição, ou em seu dialeto. No entanto, a palavra "caipira", com o passar dos anos, tornou-se pejorativa. Ser chamado de caipira, repentinamente, passou a ser um ofensa, quando, na verdade, deveria ser uma honra. Isso ocorre como uma forma de destruir qualquer traço de identidade cultural do povo paulista. Ao diminuir o valor de nossas tradições, automaticamente se torna cada vez mais fácil impor um modelo artificialmente planejado de "cultura nacional brasileira". Na mesma época em a população passou a migrar para as cidades e o termo "caipira" passou a ser ofensivo, surgiu o padrão cultural "oficial" a ser seguido, simbolizado sobretudo em personagens como "Zé Carioca" ou "Carmen Miranda". Definitivamente, este padrão cultural jamais teve uma real ligação com o que nós,paulistas, realmente somos. Criado pelo cartunista paulista Maurício de Sousa, o personagem "Chico Bento", apesar de comicamente estereotipado, representa muito daquilo que realmente somos. Chico Bento é trabalhador, honesto, e possui enorme caráter. Recentemente, Chico Bento ganhou uma nova versão, onde ele aparece crescido, estudando agronomia, e com sua mesma simplicidade e bom caráter. SIM, SOMOS TODOS CAIPIRAS! E COM GRANDE ORGULHO! * O autor é militante separatista FELIPE NOGUEIRA
Vivemos num mundo em que as pessoas estão cada vez mais com crises de identidade. Isto é, estão cada vez mais se desconectando de suas identidades tradicionais em nome de uma ideia abstrata de liberdade e igualdade. Se identificar com a sua terra, povo, tradições tornou-se algo errado e retrógrado, algo que leva aos fantasmas do nacionalismo levados de forma extrema e que, consequentemente, levam ao racismo e xenofobia. Logo, a identidade de grupo se perde, não vale mais a pena lutar por ou defender a sua comunidade, as pessoas com quem você tem algo em comum e com quem você quer compartilhar algo. Assim, o que resta é o plano menor da identidade, a identidade individual. Mas esta também sofre ataques. Pensa-se que a identidade individual se baseia numa capacidade de poder fazer o que você quiser, todos os seus caprichos, sem nenhuma restrição, com toda a “liberdade”. Mas a liberdade total não é realmente possível. Isso se manifesta na ideia do “a sua liberdade acaba onde a minha começa”. Assim terminamos em um mundo onde tudo deve ter regras, em que tudo deve ser avisado e regularizado, já que o bom senso não tem mais tanto importância. O que se vê é cada vez mais pessoas perdidas no mundo, desorientadas e que não se preocupam mais com uma ideia de coletivo, em se sentirem como parte de algo maior. Na verdade, para essas pessoas, o coletivo é o obstáculo para os seus caprichos e “liberdades”. Ter o seu espaço especial dentro do coletivo é errado, já que somos todos iguais e “livres”. O coletivo oprime a nossa “identidade”. Por isso vemos tantas correntes ideológicas super individualistas crescendo entre as gerações mais jovens, como o feminismo radical, anarquismo, marxismo e uma postura hostil à coisas consideradas por eles como tradicionais e retrógradas. Todas essas coisas servem bem ao atual sistema e ordem mundial. O atual sistema é regido apenas pelo dinheiro, pelo valor financeiro das coisas. O que importa é o quanto se pode lucrar, os potenciais mercados. As corporações não enxergam as identidades, na verdade, as identidades são barreiras. A cultura só é interessante quando pode ser enlatada e vendida. Como comida mexicana, japonesa, italiana, perfumes franceses, tecidos indianos, etc. É necessário que as pessoas abandonem a sua conexão com o seu povo e terra para se transformarem em simples consumidores livres de “preconceitos”. Seres divididos, sem conexões com os seus próximos. Ser leal a um grupo, a um povo, a uma nação é um obstáculo ao mercado, pois pessoas que ainda possuem essa lealdade conseguem enxergar coisas que são prejudiciais à sua comunidade e assim tomam ações para evitar que tais coisas aconteçam. É do interesse da atual ordem que as pessoas não enxerguem essas coisas. Pode-se também distrair as pessoas fazendo as adotarem “ideologias”. Há um grande debate hoje, especialmente em universidades, sobre formar cidadãos “críticos” e politizados. Mas esses debates se resumem em continuar atacando as ideias tradicionais de identidade e lealdade a uma comunidade e a doutrinar os jovens estudantes a adotarem correntes ideológicas. Assim, cria-se uma geração jovem sem um ponto de referência, desconectados de suas raízes, que adotará facilmente “ideologias” e que interpretará fatos antes mesmo deles acontecerem, baseados na sua ideologia. A formação política deve ser o último dos objetivos. É necessário primeiro que o jovem tenha vivência, experiência e conhecimentos, para que ele chegue então às suas próprias conclusões sobre o mundo e, então, forme o seu pensamento político e crítico, não a via contrária. Dentro de todo esse contexto, nós Paulistas, devemos defender o que somos. Criar um mundo em que possamos manifestar a nossa identidade sem medo. Devemos defender o que nos é belo e lembrar de quem fomos e de quem somos. Manter nossas tradições não é ser retrógrado, mas lembrar daqueles que enfrentaram diversas batalhas, fizeram enormes sacrifícios e lutaram em defesa de nossos valores. É lembrar de todas as pessoas que nos fizeram chegar onde estamos e defender o nosso mundo para aqueles que virão depois. Não defendemos uma visão cega sobre tradição ou simples conservadorismo de coisas retrógradas, mas uma constante lembrança de quem somos, da nossa identidade. Assim como uma árvore, trocamos as folhas, mas não as raízes. Ao mesmo tempo que conservamos o que nos é belo e o que nos eleva o espírito, também não devemos ter medo de nos rebelarmos contra o que nos oprime, como já foi feito antes. O pensamento de estar sempre a frente, de não ser submisso, é manifestado nos levantes armados contra a ordem estabelecida e que ajudaram a moldar o atual o espírito Paulista, de se fazer através do seu trabalho e continuar movendo a grande locomotiva. Nosso lema é “NON DVCOR DVCO”, “Não sou conduzido, conduzo”. Por isso, precisamos vencer a atual crise de identidade e nos manter distantes da atual massa da cultura global de simples consumo, um mundo que tenta isolar a pessoa dentro de ideias abstratas de liberdade e igualdade, que na verdade só a torna um simples consumidor. Temos que negar a identidade nacional da brasilidade, enlatada e rotulada, feita apenas para vender e ser consumida. Nossa identidade não pode ser artigo de venda. E também importante, precisamos superar as barreiras ideológicas de antes. As “ideologias” são armas eficientes de nos dividir e nos desorientar. Partidos e grupos políticos que parecem opostos acabam servindo a mesma ordem. Buscam identificar a pessoa apenas dentro de uma classe ou dentro de uma liberdade que se trata apenas de liberdade de consumo. Temos que nos preocupar com a defesa daquilo que admiramos e eleva nosso espírito, além das barreiras ideológicas que já não fazem mais sentido. Devemos estar além de tudo, buscando o melhor para nós e para o nosso povo. Não somos apenas peças isoladas e egoístas. Quem assim pensa, apenas contribui para a atual ordem das coisas. Continua a contribuir para um mundo em que as pessoas não se veem mais na tarefa de construir um mundo melhor, onde possam viver para todo o seu potencial e manifestar o que elas realmente são, mas contribui para um mundo onde cada ser permanece isolado e em um constante conflito contra aqueles que restringem as suas “liberdades”. Somos mais que um partido, somos mais que uma classe, somos mais que um mercado. Estamos muito além de tudo isso. Somos Paulistas e orgulhosos. _* O autor é professor e secretário-geral do Movimento São Paulo Independente. Canção de Valionel Tomaz Pigatti Eu andei plantando flores, enfeitando os caminhos, para os olhos das crianças, para agradar os passarinhos. Plantei flores para o encanto que eu trago na memória, flores para os Campos Santos, para a minha própria história... Eu andei plantando flores Pelo século passado Lá no Largo São Francisco Para os quatro advogados Para os oitocentos moços que foram sacrificados, para os duzentos degolados lá no sul do Matogrosso... Reunimo-nos no último dia 9 de Julho para realizar uma pequena confraternização entre os camaradas paulistas. Você está convidado a vir em nosso próximo encontro.
A história tem registrado o grande movimento que o governo brasileiro e seus tentáculos tem empreendido para destruir a força das tradições e da cultura do povo de São Paulo. Entretanto, não esperávamos mais atentados, nesta linha, vindos da parte do próprio governo paulista.
Neste ano, com a alegação de que no mesmo dia seria realizada uma partida da Copa do Mundo no Estádio Itaquerão, o Governo do Estado de São Paulo, a Polícia Militar e Sociedade de Veteranos de 1932 - MMDC acharam que seria apropriado transferir a já tradicional celebração e desfile cívico em lembrança aos heróis de 1932, realizada sempre na Avenida Pedro Álvares Cabral, em frente ao Obelisco e ao Parque do Ibirapuera, para a Academia de Polícia do Barro Branco, localizada na Zona Norte da Capital bandeirante. A Academia do Barro Branco, além de não se constituir em espaço apropriado para a realização de um desfile de grandes proporções, como o de 9 de Julho, ainda se encontra localizado no extremo da Zona Norte, próxima da Cantareira, em área de acesso difícil para muitos paulistas. A população paulista não foi consultada e tal mudança é um ataque claro às tradições do povo de São Paulo. Não se justifica a mudança do local do desfile apenas pela realização de uma partida da Copa do Mundo em ITAQUERA, distante muitos quilômetros do Parque do Ibirapuera. Lamentamos, ainda, a mudança da bandeira paulista e sua substituição por uma bandeira do Brasil, no topo do edifício Altino Arantes, conhecido como BANESPÃO. Aguardamos das autoridades que se manifestem sobre essa mudança e que no próximo ano se comprometam em realizar um desfile cívico maior do que tenha sido feito esse ano e em anos anteriores. A memória de nosso heróis merece tal lembrança. ASSINA O MOVIMENTO SÃO PAULO INDEPENDENTE O presidente do MSPI - Movimento São Paulo Independente, Júlio Bueno, foi o convidado da semana no programa "Cueca Apertada" da TV Geração Z. No programa foram debatidas questões referentes ao separatismo paulista e sobre as ações que vem sendo tomadas para a concretização desse ideal. Agradecemos aos apresentadores José Renato Carollo e Alfredo Rizkallah pelo convite e pela oportunidade concedida de poder falar sobre esse assunto tão "espinhoso" e "quente", ignorado pela grande mídia, ou quando não ignorado, tratado de forma preconceituosa ou irônica.
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Julho 2019
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