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Separatismo e as reformas trabalhista e previdenciária. O que há de comum nisso?

29/7/2017

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JÚLIO BUENO

Nós, separatistas, já há certo tempo falamos sobre como a secessão é a única forma de atender realmente as necessidades dos povos que compõem o Brasil. A independência de todos pode fornecer aos estados soluções customizadas para as demandas que suas populações carecem.

A realidade dos estados da região sul é uma. A de São Paulo outra. O mesmo ocorre com todos os demais estados. Não há como se fazer uma reforma trabalhista ou previdenciária que seja justa com o trabalhador Paulista e ao mesmo tempo com o trabalhador paraense ou capixaba. As realidades históricas, sociais e econômicas dos estados são muito diferentes entre si.

Talvez faça sentido ter uma idade mínima de aposentadoria ao 68 ou 70 anos em São Paulo, onde temos um sistema capitalista avançado, com ótimo IDH (apesar de todos os problemas sociais que enfrentamos, coisa que parte boa dos brasileiros cerra os olhos para enxergar, pensando que São Paulo não tem pobres - temos e muitos!), um sistema de saúde e de educação minimamente universalizado. Porém, com certeza, não é plausível que um trabalhador assalariado de Teresina, Parnaíba ou qualquer outra cidade do estado do Piauí se aposente com essa idade, por que dificilmente ele chegará aos 70 anos para poder se aposentar. As realidades sociais são diferentes e exigem soluções diferentes.
​
A estrutura do estado federal brasileiro impede soluções lógicas como essas. O nosso modelo de federalismo não é capaz de atender apropriadamente às necessidades das pessoas dos diversos estados, simplesmente por que as suas demandas são distintas, mas a oferta de leis e soluções por parte da união é uniforme.

Qualquer reforma que parta do governo federal que não venha a dar unicamente mais autonomia e força aos estados, para que eles possam dar respostas sensatas aos problemas de seus cidadãos, não passa de mero paliativo, incapaz de fazer desse país um lugar mais justo.


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Separatismo no Brasil: conheça a República dos Pastos Bons

29/7/2017

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JÚLIO BUENO

Hoje passei bem umas duas horas lendo sobre um tema, que desconhecia por completo. Sabia você que no século XIX existiu o projeto da criação de um país no interior do Brasil, abrangendo áreas do Maranhão, de Tocantins (a época parte da província de Goyaz), Pará e Piauí? Pois é, eu também desconhecia. É a chamada REPÚBLICA DOS PASTOS BONS.

Vamos entender o que estava por trás de mais essa parte do território brasileiro que poderia ter se tornado um país independente, mas acabou não se tornando.

O movimento se dá nos primeiros anos do Império, com as agitações em torno da ideia tendo surgido após a Confederação do Equador (1824) e teve o seu momento máximo em 1835, com a Declaração de Grajaú, onde sob os valores iluministas de igualdade, democracia e republicanismo, uma pátria foi fundada.

Uma parcela significativa das elites políticas e econômicas daquelas regiões apoiavam a ideia. Pastos Bons era um importante centro irradiador do sul do Maranhão (a tradição aponta que essa cidade foi fundada pelo Paulista Domingos Jorge Velho) e estava muito distante de São Luís. Suas comunicações estavam mais estabelecidas com Oeiras, então capital do Piauí, do que com a capital de sua própria província.

Contudo, a adesão à ideia não foi forte o suficiente para atrair a atenção de nenhuma nação (pelo que sabemos não houve comunicação vindo da parte de qualquer outro país existente na época, no sentido de se reconhecer a independência de Pastos Bons) e de nenhum grupo politico do império no Rio de Janeiro. Foi uma questão de abrangência essencialmente regional, mas muito demonstrativa de como o governo brasileiro (e antes dele o governo português) já há muito tempo tem dificuldades em lidar com regiões que não são privilegiadas pelos grandes centros de poder político (a maneira mais simples de se obter reconhecimento político é, justamente, por meio da emancipação de um território, seja transformando-o em distrito, município, estado ou país).

Passados cinco anos, em 1840, dentro do contexto da Balaida (outra revolta separatista), Grajaú voltou a ser um foco secessionista, desta vez provocando mais ira do governo imperial brasileiro. A Guarda Nacional foi acionada para sufocar o levante rebelde. Foi um verdadeiro massacre, comando por Luís Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, que mandou incendiar prisioneiros, dada a falta de celas para abrigar aqueles que haviam sido capturados.

Após este último episódio, as conversas para uma república dos Pastos Bons foi sendo colocada de lado. É normal, após uma ação tão cruel da parte da tirania dos Bragança, que a população passasse a temer mais o inimigo e se retraísse. Durante todo o império, projetos foram apresentados (dois, pelo Visconde de Taunay, a época senador) não mais para separar a região do território do Império, mas para convertê-la em província.

Conforme as elites das regiões envolvidas foram se acomodando às novas circunstâncias do quadro político o tema foi perdendo força, sem, contudo, deixar de ter os seus desdobramentos até os nossos dias. Em 2011, no Pará foi realizado um plebiscito oficial pelo TSE e TRE com o objetivo de se dividir aquele estado em três: Pará, Tapajós e Carajás. Outros plebiscitos sobre a divisão do Piauí e do Maranhão também já foram aventados. Porém, de entre as áreas pertencentes àquela que seria a República dos Pastos Bons, a que mais obteve sucesso e progresso administrativo foi justamente o Tocantins (que já havia tido um movimento emancipacionista, em 1821, bem no fim do Reino Unido) mas que só virou estado, finalmente, em 1989.
​
Toda essa história contada é praticamente desconhecida. Eu mesmo não conhecia ela. Não interessa às elites políticas do Brasil deixar que os exemplos históricos de busca por liberdade e soberania sejam conhecidos. Eles temem perder, conforme um novo pensamento venha a ganhar força, os seus privilégios e suas mamatas. Temem perder o poder. Se a República dos Pastos Bons não teve sucesso político, hoje, em partes daquelas mesmas regiões nós temos notícias de pessoas que defendem a secessão em todos os estados. A causa secessionista permanece viva. Talvez mais do que na época em que o governo brasileiro colocou fogo nos cabanos de Grajaú.

FONTES:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_de_Pastos_Bons
http://www.academiamaranhense.org.br/blog/roda-viva-16/
http://www.pppg.ufma.br/cadernosdepesqui…/…/files/artigo%204


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Secessão ou miséria!

29/7/2017

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JÚLIO BUENO

Por ano são mais de R$ 400 bilhões de impostos que os Paulistas pagam ao governo federal. Dessa grana toda, quase nada retorna para nós como investimento, ou seja, somos lesados pelo Brasil, que impede o nosso crescimento e desenvolvimento econômico e social.

Nossas crianças e jovens não tem acesso, em suas escolas, ao conhecimento de sua própria história. A história de São Paulo não é contada. No 9° ano, por exemplo, há muito mais espaço dedicado ao estudo de Canudos, do Contestado, da Revolta da Vacina ou do Cangaço do que sobre as Greves de 1917 ou as Revoluções de 1924 (praticamente desconhecida) e de 1932.

Nosso estado tem milhões de pessoas que vivem em condições nada dignas de vida: favelas, barracos, cortiços, invasões, a maioria vinda de outros estados, que sonharam um dia em ter em SP uma vida melhor. Não conseguiram realizar esse sonho e vivem em miséria, mas na cabeça de muitos brasileiros, aqui em SP não existe pobreza e nem pobres, portanto, os Paulistas tem mesmo é que pagar impostos.

A mídia brasileira, apoiada pelo governo de longa data, promove uma programação cultural idiotizante, imoral e de massa, também ignorando totalmente a cultura, as tradições e o folclore Paulista. Parece que SP não tem história, memória, valores, tradições. Para a imprensa brasileira não somos um povo, mas um amontoado de pessoas.

A corrupção brasileira é uma chaga irremediável. Bilhões e bilhões de Reais se perdem nas mãos de coronéis que controlam a política do país. Sai governo e entra governo e nada muda. As promessas que os políticos fazem de transformação nas estruturas do país são todas falsas. Eles enganam o povo.

Ano que vem tem eleição e a maior chance, todas as pesquisas apontam, é que Lula vença novamente. Se isso ocorrer, mais uma vez, SP terá um presidente que não elegeu.

Você realmente acha que nós, Paulistas, não temos que lutar pela nossa independência?!

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Caminhada em Homenagem aos Heróis de 1932 - 85 anos da Revolução

10/7/2017

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Mais uma vez o MSPI organizou a Caminhada em Homenagem aos Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932. Dezenas de participantes vieram prestar suas homenagens e relembrar o legado dos Revolucionários, defendendo ainda a independência de São Paulo.
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