LUIZ EDUARDO GIACONI
Nós, do MSPI, não temos do que reclamar do ano que passou. Foi um ano duro, mas de conquistas e que serviu para semear diversas ações que, no futuro, renderão diversos frutos para a Causa Paulista. Mantivemos nosso crescimento e atraímos ainda mais pessoas para a causa. Concedemos diversas entrevistas, para vários meios de comunicação, ampliando ainda mais o alcance das nossas palavras e angariamos ainda mais adeptos. Logo em janeiro, no dia 25, aniversário da cidade de São Paulo, fomos impedidos de entrar no obelisco do Ibirapuera por ordens superiores. Sinal de que começamos a incomodar quem está lá em cima. Participamos ativamente de todas as manifestações populares realizadas esse ano na Avenida Paulista. Realizamos palestras sobre a história e a Causa Paulista, e viagens extremamente produtivas ao nosso interior, especialmente nas cidades de Jundiaí, Itapetininga, Cruzeiro e Lorena. Nosso 9 de Julho foi um caso ainda mais especial. Pela primeira vez, aqueles elementos de extrema esquerda que colavam cartazes ofensivos a São Paulo na região do Ibirapuera e Jardins, onde ocorre o desfile, foram enfrentados e repelidos pela ação de paulistas orgulhosos de seu passado e de sua história. No desfile em si, tivemos a maior reunião de separatistas paulistas em décadas. Mais de uma centena de integrantes e simpatizantes se uniram a nós na Tenda Paulista para assistir o desfile, nos conhecer e mostrar apoio. Após o desfile, tivemos a oportunidade de participar de sessão solene e emocionante na Alesp, onde a bandeira que carregamos foi o destaque absoluto. Um 9 de Julho para ficar na história. Em setembro, a convite dos nossos colegas separatistas do Sul, participamos do congresso deles, em Curitiba, onde fomos muito bem recebidos. Oportunidade única para troca de ideias e experiências com aqueles que lutam contra o mesmo inimigo que nós. E o reconhecimento das nossas ações veio de todos os lados, como dos nossos colegas sulistas e capixabas, quanto da velha guarda do antigo MSPI, orgulhosa com o rumo que o movimento criado por eles lá em 1992 tomou. Fizemos ainda a primeira edição da campanha cívica ‘Sangue para o Bem de São Paulo’, que repetiremos todos os anos, no dia do Bandeirante. Nosso desejo em 2016 é para você, que apoia a causa e está lendo esse texto. Nosso desejo em 2016 é PARTICIPAÇÃO. A Causa Paulista depende mais de você, do que de nós. Necessita de ainda mais participação de todos, como cada um puder ajudar. Seja produzindo conteúdo, seja através de ajuda material, seja através da presença física. Fizemos muito em 2015 e podemos fazer muito mais em 2016. Para fazer mais, precisamos que VOCÊ participe. A participação de todos será ainda mais importante no nosso processo eleitoral. Teremos candidatos afinados à Causa Paulista nas eleições de 2016 em diversas cidades do interior e na capital. Caso você more em alguma delas, o voto neles é fundamental para o fortalecimento da causa separatista. Muito mais do que políticos simpáticos à Causa Paulista, nós precisamos de separatistas dentro dos espaços de poder. Quem puder participar ajudando a divulgar e participar das campanhas será igualmente bem-vindo. Caso não more em alguma dessas cidades, mas conheça alguém que more, tenha parentes ou amigos lá, divulgue para essas pessoas. Cada voto conta. Aos poucos, durante o ano, divulgaremos mais informações sobre o tema e os candidatos. Contamos com o apoio de todos. A participação é fundamental para tudo, inclusive para criticar. Tivemos vários casos esse ano de pessoas que apareceram, não leram ou viram absolutamente nada das ações já feitas (nem viram aquilo que foi publicado ou participaram de algum dos nossos eventos abertos) e já começaram a nos criticar por uma suposta ‘inação’. Quando mostramos tudo aquilo que foi e é feito, a opinião mudou. A crítica virou parabéns. Por isso também pedimos: antes de virem com pedras na mão, tentem ver aquilo que já fizemos e estamos fazendo. Somos uma página aberta a tudo, especialmente as críticas construtivas. Sempre respondemos todas as mensagens que nos são enviadas por Facebook ou e-mail. Estamos abertos para a participação de todos, como cada um puder ajudar. Nos ajude. Você é fundamental para que possamos ter um 2016 ainda melhor que 2015. * Jornalista e coordenador de comunicações do MSPI.
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![]() JÚLIO BUENO A violência no Brasil já ha muito tempo passou daquilo que poderíamos dizer ser o tolerável. Os assustadores números falam em mais de 60 mil assassinatos por ano, sem contar mortes em decorrência de outros crimes e que acabam não entrando nas estatísticas. Diante desse quadro é fácil entender que a vida no Brasil é algo de valor relativo. Neste país a vida humana está associada apenas com o aspecto material, a sobrevivência dos instintos mais primitivos, selvagens. Mata se por pouca coisa, por um tênis, por um lanche ou pelo prazer de se ver eliminar uma outra pessoa. O sentido de transcendência da vida que a existência concede, organicamente, aos seres civilizados, no Brasil é ainda algo restrito a poucas pessoas, criadas no seio da mais tradicional herança ocidental (coisa que não há em grande parte do país). Entretanto, em São Paulo, graças a sua formação, ainda é possível observar o espírito da honra, da conquista, do desbravar e do civilizar. O Paulista não empreende só naquilo que pertence ao campo físico, material, mas naquilo que é espiritual e civilizacional. A essência moral dos povos separa São Paulo do Brasil. É irreconciliável. Essa negação macabra da vida se demonstra ainda pela maneira que no Brasil se encara um problema muito citado mas pouco compreendido, a corrupção. A Lei de Gerson é a máxima do Brasil por excelência. A justiça ou a honra nada são diante da vil cobiça. Aproveitar-se de qualquer um, seja o pobre, o órfão, a viúva é um dever pátrio, diante do qual aquele não cumpre entra, com louvor, ao rol dos trouxas. A moral do Brasil não é apenas tolerante com a corrupção mas também a estimula. É preciso levar vantagem em tudo! O Paulista velho, era por sua vez, familiar, justo, honrado e reto. No século XIX, viajantes estrangeiros diziam que o Paulista tinha um aspecto diferente dos demais povos encontrados no Brasil, exatamente por seu senso de adequada retidão e observância ao dever. Ainda hodiernamente vemos que é o Paulista que mais se indigna em relação à corrupção que assola tanto o setor publico como o privado no Brasil. Todas as grandes manifestações de oposição ao governo, à demagogia e ao populismo (grandes promotores da corrupção institucionalizada) tem início e mostram o seu peso verdadeiro em São Paulo. A corrupção ceifa vidas e como neste país a dignidade humana e a vida são valores de segunda categoria, corruptos e corruptores não vêem motivos para cessarem suas imorais práticas. Enquanto os paulistas querem a lei e a ordem, que geram a vida, o Brasil quer a sujeira e a anarquia que levam à morte. São Paulo sofre pela insensatez brasileira. *O autor é presidente do MSPI |
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