![]() Existem muitas estratégias possíveis para que um estado possa vencer os seus inimigos e uma delas é, sem dúvida, minar e atacar a coesão e a unidade cultural daquele povo que é considerado adversário. No Brasil, São Paulo sempre foi visto como um inimigo a ser vencido e um adversário muito perigoso, que deveria se combatido não só militarmente (como foi em várias ocasiões, a última, na Revolução de 1932) mas sobretudo moralmente. Desde a independência brasileira, o governo imperial buscou fomentar a produção de material didático com o objetivo de construir uma narrativa histórica para o país recém nascido. Essa narrativa histórica estava essencialmente baseada no papel que a Coroa Portuguesa teve na colonização, colocando como diminuta a ação histórica dos Paulistas. Nesse sentido, por exemplo, o papel dos bandeirantes é diminuído e colocado como resultado da vontade da ação civilizadora de Portugal. Esse história está longe da realidade. A civilização Paulista no período colonial se construiu de per si. Os Paulistas foram largados à própria sorte pela coroa lusa, já que aqui não havia uma produção monocultura (plantation) de larga exploração, como houve no nordeste em relação à cana de açúcar, por exemplo. Quando os Paulistas descobriram os metais preciosos, simplesmente o governo português agiu para tirar essas ricas regiões das mãos Paulistas (São Paulo possuía o território dos hoje estados de MG, MT, MS, GO, PR e parte de TO). Essa narrativa dos fatos da nossa história não é contada. No século, a história colonial Paulista passou a ser ainda mais atacada, graças aos reducionismos marxistas, que veio colocar a ação dos bandeirantes paulistas como sendo uma simples exploração capitalista a serviço da metrópole exploradora, dentro de um contexto do metalismo. Aqui, o bandeirismo virou barbarismo escravagista. Como se conta essa história faz toda a diferença! Um povo que não sabe a verdade sobre si mesmo simplesmente se encontra a deriva, solto às influências dos inimigos que querem ver a sua destruição. Não podemos achar que não existe uma inimizade histórica e existencial do Brasil com São Paulo. Quando nos é negado o acesso à nossa própria história, isso acontece dentro de uma lógica que prevê o enfraquecimento da identidade e da cultura do nosso estado. Enfim, o Brasil quer e trabalha para que o Paulista não conheça sua história e não tenha orgulho de sua terra. Por isso que temos insistido na necessidade de um renascimento cultural e moral da nação paulista, que passe pela revalorização de nossa história e de nossa identidade. Venha conhecer o curso de História de São Paulo, a nossa verdadeira história passada a limpo! O Centro Universitário Ítalo Brasileiro vem, mais uma vez, oferecer como grande diferencial, esse curso de especialização em História de São Paulo, focado na verdadeira história dos paulistas! https://italo.com.br/cursos/historiasaopaulo/
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Julho 2019
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