![]() JÚLIO BUENO A esquerda brasileira é, em grande parte, nacionalista. É por que lhe convem, pois este seu suposto nacionalismo não passa de duplo engodo: toda esquerda é, por natureza, internacionalista e globalista, ao mesmo passo que proclamar algo como um nacionalismo brasileiro não passa de simples safadeza vendida pelo governo, com o propósito de dizer que somos todos iguais, um só povo, uma só nação. Essa mesma esquerda, no controle do poder central do país, há muito tempo, posa de vítima do autoritarismo, e promove uma "comissão da verdade" para apurar os delitos e abusos do Regime Militar, mas faz, deliberadamente, questão de esconder das investigações o mais negro período da história deste país: o Estado Novo. Afinal, de contas, Getúlio veio se tornar (mesmo que ele não fosse um sinistro, no sentido político) um ícone para a esquerda brasileira. O analfabeto funcional chamado Lula, ex-presidente deste projeto de país do terceiro mundo, que se gaba de nunca ter lido um livro, tempos atrás mostrou que ainda podia regredir mais em sua iníqua condição: disse que estava lendo a biografia de Getúlio Vargas. O Brasil é o país perfeito para o petismo, uma forma nova de populismo e paternalismo, simples versão 2.0 do que vimos na década de 1930 e 1940 com o caudilho-mór de São Borja. *Presidente do MSPI
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Julho 2019
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