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Ativismo autoral ou o Novo Ativismo

19/7/2013

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  Como a esquerda cultural promoveu uma revolução no Brasil sem fazer um único motim?

Muito de toda a transformação que no Século XX passou o Brasil se deve a ação da esquerda política, e sobretudo, cultural. A atuação cultural veio a se acentuar a partir da década de 1960. Percebeu-se que seria impraticável fazer uma revolução nos moldes cubanos (guerrilha urbana e principalmente rural) e menos ainda no modelo consagrado em outubro de 1917. A solução, saída do mais puro útero do marxismo, foi minar as bases culturais e morais da sociedade, como promoveu o agitador e terrorista italiano Antonio Gramsci.

A esquerda acadêmica e mesmo política, que foi parida pelos anos 60 foi, e ainda é, um misto de marxismo cultural, com elementos de vitimismo colonialista, expressando um nacionalismo transviado, construído com altas doses de ufanismo pós-getulista e uma revolução feita a partir da destruição das elites culturais e intelectuais. Nada mais característico ao continente americano dessa época.

Essa junção de marxismo cultural e nacionalismo barato fez a cabeça da inteligentsia dita nacional, e até hoje seu espectro assombra todas as pessoas de pensamento independente na academia e fora dela.

Chegamos a segunda década do segundo milênio. Hoje vemos os frutos de amplos anos de ação revolucionária subterrânea, a chamada subversão.

Os movimentos sociais de hoje não são mais iguais aos de uma década atrás. Ou melhor, a aceitação desses movimentos por parte da juventude, que quer, segundo o ímpeto rebelde característico sempre mudar o mundo, mesmo que seja apenas pelo fato de se achar que é tempo de mudar (as condições e a funcionalidade real nunca são levadas em conta) não é mais a mesma. Fala-se hoje no ativismo autoral, no qual não é necessário mais a força dos movimentos sociais tradicionais, dos sindicatos, das associações religiosas progressistas, dos movimentos de reivindicações e conquistas sociais da sociedade.

Segundo essa tese as pessoas sabem hoje muito bem o que cobrar do Estado, sabem reclamar por seus direitos, utilizando-se das novas tecnologias de comunicação social, para promover novas maneiras de participação adequadas a realidade da vida de hoje. É uma democracia 2.0!

A grande questão que deve ser colocada é que direitos são esses supostos que hoje tanto se ouve falar. Quais são as bandeiras de luta e revolta desses ativistas contemporâneos? São essas bandeiras firmadas em valores universais, como a defesa inconteste a vida humana ou direito a igualdade jurídica?

Certamente a resposta não será afirmativa. Os protestos que acompanhamos a pouco tempo, tirando uma bandeira tipicamente utilitária, a da melhoria da prestação de um serviço público - não estatal- essencial, o transporte coletivo e o caso da PEC 37, extremamente polêmico e sobre o qual 98% dos manifestantes seriam incapazes de explicá-lo e menos ainda em dizer com firmeza por que eram contrários ao mesmo, foi recheado de causas que dizem respeito somente aos direitos das "minorias", ou seja, os grupos eleitos pela esquerda cultural, aquela mesma a qual fiz anterior explicitação, para serem os bastiões da "nova democracia", para serem a vanguarda revolucionária digital, em nome das cotas nas universidades, dos sacrossantos direitos envolvendo práticas sexuais entre aqueles do mesmo sexo - e em breve da pedofilia, da defesa do fim da conceito de família, da anarquização dos valores morais e, por conseguinte, da própria lei.

Em meio a tudo isso, há, sempre vivo, aliás, mais do que nunca, um sentimento de apego aos símbolos patrióticos, que são laicos aliás, pois essa turma da nova democracia detesta tudo o que envolve qualquer organização e manifestação religiosa séria, e por necessidade humana de se encontrar símbolos a se agarrar vão de encontro a bandeira brasileira, que carrega consigo uma carga ideológica construída nos valores que a própria esquerda cultural começou, lá atrás, a construir: um país de gente fraterna, de pessoas de valor, que sabem se unir na hora certa. Cite-se que, pessoalmente, tenho muita dificuldade em reconhecer, pois segundo aquilo que qualquer um que não esteja padecendo de um histerismo patológico grave pode ver: o Brasil como o país mais violento do mundo, onde morrem, por mortes violentas, mais do que 50 mil pessoas por ano (o Iraque em dez anos de conflito bélico teve perdas de menos de 200 mil pessoas, entre civis e militares), ainda este é o país convive diariamente com inúmeras formas de corrupção e falta de ética, entre a esfera pública, privada e individual, claro, ainda é necessário dizer que as pessoas por aqui reconhecem a maior demonstração de civismo e nacionalidade justamente nos jogos de futebol.

Esse ativismo do Século XXI, apontados por iluminados intelectuais, somente serve aos interesses da própria esquerda, que hoje não necessita mais da mesma intensidade de agitação e subversão social, praticadas por décadas em São Paulo e no Brasil através dos sindicatos e dos ditos movimentos sociais. As mentes hoje são o instrumento generalizado da revolução. Aprendamos colegas, teremos que subverter o atual espírito vigente na mente da mocidade de São Paulo. Cooptar as formas de indignação e direcioná-las ao governo da União deve ser nossa missão.

FONTES:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-17/guerra-do-iraque-contabiliza-174-mil-mortes-em-dez-anos

http://reporterbrasil.org.br/2009/01/violencia-no-brasil-50-vezes-mais-mortos-que-na-faixa-de-gaza/

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