![]() VINICIUS HENRIQUE SIMÕES Nos jornais, revistas e TV, escutamos muito dizer que estamos vivendo uma crise institucional, ou seja, não existe confiabilidade do povo nas instituições do estado brasileiro, principalmente os três poderes que estão servindo ao projeto de poder de um partido. Podemos então nos perguntar, será que a crise no estado brasileiro é culpa de um partido? Historicamente vemos que a resposta é Não. Em 1808 Dom João VI chega ao Brasil com toda a corte Portuguesa. Ainda na condição de colônia o Brasil começa a ter suas instituições estatais. Em 1821 D. João volta para Portugal, deixando os cofres públicos vazios. Em 1822 temos a separação do Brasil de Portugal, formando um país independente. Começa o estado brasileiro, em sua primeira fase em regime monárquico, em 1831 , a primeira crise institucional leva D. Pedro I a renunciar o trono. Em 1889 temos uma crise de maiores proporções, a crise da monarquia, que leva a um golpe de estado e é proclamada a república. Em 1930 descontente com o resultado das eleições, novo golpe, Getúlio assume o poder, em 1954, pela segunda vez no poder, ele comete suicídio gerando nova crise. 1964 a beira de um golpe comunista os militares atendem aos clamores populares e assumem o poder, o Brasil não tem estabilidade democrática. Agora,estamos em 2015, já ocorreu a redemocratização , os civis voltaram ao poder, mas vivemos uma nova crise institucional, pesquisas de diversos órgãos da imprensa mostram um descrédito enorme nas instituições do estado, e principalmente nos três poderes, podemos ver alem disso,uma crise na democracia brasileira,onde se vive uma falta de representatividade, os anseios do povo não são defendidos por aqueles a quem deveriam ser seus representantes, esta nova crise tem seu germe em 1990 com a criação do Foro de Sâo Paulo,organização da esquerda latino americana encabeçada por Fidel Castro e Luis Inacio Lula Da Silva, o objetivo do foro é a integração das republicas latino americanas para conseguirem a vitória da esquerda , e a formação de um bloco comunista bolivariano, no Brasil, este projeto foi feito de forma a instrumentalizar as instituições e os poderes para servirem a lógica esquerdista, escândalos como mensalão e petrolão para financiar este projeto,e a escolha de ministros do supremo que funcionam como agentes revolucionários ,fazendo uma leitura marxista da constituição e mudando o conceito de família,casamento ,defesa da vida,isonomia entre os cidadãos, entre outros. Uma grande parte do povo “acordou” para esta realidade, e buscaram soluções. A sociedade civil se organizou em dois grandes blocos políticos, os que buscam o impeachment da presidente Dilma e os que pedem intervenção militar. No primeiro caso, como sabemos, os três poderes estão aparelhados pelo PT e o foro de São Paulo. Impeachment nunca será aprovado. Intervenção militar, o ministro da defesa, junto com os generais de alta patente, já demonstraram submissão a Dilma, então, o que podemos fazer? Qual a solução sem alimentar falsas esperanças? Mesmo que as opções fossem possíveis vemos que na história já tivemos inúmeros golpes e crises do estado, em que se deram soluções paliativas mas que não solucionaram a crise, será que temos que continuar com o doente em estado terminal e deixar os aparelhos ligados? Não seria hora de uma eutanásia? A crise não é só das instituições do Brasil, os três poderes que servem a interesses políticos e são desacreditados pelo povo, a crise é do estado brasileiro, do Brasil enquanto pais, devido a diversos fatores, explicados historicamente. O estado brasileiro é movido pela corrupção, por troca de favores, a máquina pública serve de cabide de empregos para apadrinhados políticos que não querem trabalhar. Qual a solução ? O desmembramento do Brasil, sim, está é a solução. A busca por autonomia dos estados, começando por São Paulo, podemos dizer que a separação é um clamor abafado, mas que responde as expectativas de nosso povo, nem impeachment ,nem intervenção,separação é a solução. * O autor é professor de História e membro do MSPI
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Julho 2019
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