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O culto à malandragem

26/9/2014

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CARLOS ALBERTO RODRIGUES JÚNIOR

Um dos assuntos mais comentados entre os que defendem a independência paulista é a imposição forçada de um padrão cultural brasileiro a ser seguido. Para quem observa de fora, o brasileiro estereotipado é um ser indolente, iletrado, violento e primitivo. Não apenas para nós, paulistas, mas para os próprios brasileiros, esta imagem é bastante ofensiva e leviana.

Curiosamente, um dos aspectos culturais mais comemorados do brasileiro é a “malandragem”. O malandro é uma figura folclórica brasileira, uma entidade nacional, um símbolo orgulhoso da maneira como o brasileiro enxerga a si mesmo. O malandro, na essência, é um ser que não trabalha, não produz, e que aprecia a vida fácil. Sobrevive de aplicar golpes ou praticar pequenas contravenções.

A malandragem, também conhecida como “jeitinho brasileiro”, está presente no cotidiano de todos os brasileiros. Começa nas pequenas maneiras de burlar regras e leis, e se estende até os mais altos níveis do governo. Um exemplo clássico da malandragem do brasileiro aplicada ao poder é a famosa frase “rouba, mas faz”, atribuída a Ademar de Barros, que basicamente quer dizer que desde que um governante faça aquilo para o qual ele foi eleito para fazer, a corrupção em sua gestão é admissível.

Da mesma forma que existe a figura folclórica do malandro, há também aquele que não pratica a malandragem, o famigerado “mané”, também conhecido como “caxias”, e atualmente chamado também de “coxinha”.

O mané é o oposto do malandro. Ele é trabalhador e moralmente inflexível. Prefere obter seu sustento de forma lícita. tradicionalmente, o mané é a maior vítima dos golpes aplicados pelo malandro. Ser chamado de mané é basicamente o mesmo que ser chamado de otário.

O estereótipo do paulista, na visão clássica do malandro, é a perfeita encarnação do mané. Fazendo a analogia, nos tornamos verdadeiros manés quando não vemos o dinheiro de nossos impostos revertidos em benefícios. Brasília, por outro lado, é uma personificação do malandro. Não produz absolutamente nada, gosta de vida fácil, e sobrevive aplicando golpes nos infelizes manés.

Em qualquer parte do mundo, sempre haverá um malandro. Mas o Brasil é o único país onde a malandragem é celebrada. Em qualquer outro lugar, ter um povo considerado malandro seria motivo de imensa vergonha. No entanto, somente no Brasil isso é motivo de orgulho.

Embora a cultura da malandragem não faça parte daquilo que nós, paulistas, somos na essência, infelizmente o conceito do “jeitinho brasileiro” já está enraizado há anos em nosso povo. Para nos tornarmos independentes de fato, devemos nos livrar de padrões culturais viciantes como este. Aliás, não apenas nós, paulistas, mas também os brasileiros, caso eles desejem algum dia prosperar enquanto nação.

LIBERDADE PARA SÃO PAULO!

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